Os créditos podem ser vendidos a grandes consumidores de energia, exigidos pelo governo para comprar uma certa quantidade de energia renovável. Sua venda gera receita adicional para projetos de energia renovável.
A Associação Mexicana de Energia Eólica e a Associação Mexicana de Energia Solar disseram em uma declaração conjunta na semana passada que a mudança de regra “destruiu o valor dos ativos do projeto de energia renovável já em operação”.
Os créditos “foram o principal mecanismo pelo qual o México deveria cumprir suas metas nacionais e internacionais de geração de eletricidade limpa”, continuou o comunicado.
A decisão de ontem garante apenas o valor dos créditos da empresa que interpôs a liminar, mas espera-se que outros tribunais sigam o precedente. Bloomberg disse que, se mais liminares forem concedidas nos tribunais inferiores, a mudança de regra será efetivamente interrompida em todo o país.
Fontes disseram à agência de notícias que ainda há pelo menos 18 pedidos de liminar a serem considerados.
A Secretaria de Energia poderia interpor recurso contra a decisão do tribunal federal, mas uma decisão imediata seria improvável e a suspensão da mudança de regra continuaria em vigor nesse ínterim.
Fonte: Bloomberg
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