Este estado do sul do México é um dos mais pobres do país, portanto, esperamos que os mais de 45.000 agricultores que essa iniciativa foi projetada para ajudar sejam bem servidos.
Essas áreas de cacau, café e outras áreas de cultivo subtropical têm uma taxa de pobreza de cerca de 77%, em média. A esperança é que a implementação dessas medidas aumente a produtividade e as vendas e enriqueça a população local.
Através da plataforma da EthicHub, os agricultores de Chiapas sem acesso ao sistema bancário serão beneficiados de duas maneiras. Primeiro, ajudará a comercializar seus produtos para que alcancem um preço melhor no mercado.
Segundo o sistema também ajudará a facilitar as linhas de crédito. O acesso inicial aos termos de crédito será baseado nos ciclos de produção da safra e em taxas de juros declaradamente mais baixas. Naturalmente, isso resultará na criação de um histórico de crédito positivo para que os agricultores possam acessar ainda melhores opções de financiamento no futuro.
Como de costume, existem planos de expansão para ajudar outros produtores de culturas e alcançar outras partes da América Latina, se for bem-sucedida.
Soluções de alta tecnologia para áreas de baixa tecnologia
Pequenos agricultores como os de Chiapas são os principais produtores de suas comunidades e contribuem muito para a segurança alimentar local. Da mesma forma, em outras partes da região, como o Brasil, os pequenos produtores constituem quase 40% dos alimentos produzidos em suas localidades. Essa proporção é ainda mais alta na América Central – como na vizinha Guatemala – em 60%, de acordo com o Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola (FIDA).
Apesar desses números, os pequenos agricultores são muito negligenciados e têm acesso limitado a tecnologia e financiamento. No entanto, eles representam um mercado significativo com potencial de crescimento. Só precisa de mais investimento.
Não me interpretem mal. Esta não é uma tarefa fácil. O desenvolvimento de infraestrutura básica nessas comunidades rurais pode ser um dos motivos pelos quais os investidores marginalizam o mercado. Mas enormes investimentos não são necessários (mas seriam bem-vindos, lembre-se). A agro tecnologia relativamente simples pode levar as coisas para o próximo nível.
Por exemplo, o uso de imagens de satélite para revisar o status das culturas pode ajudar os agricultores a tomar decisões mais informadas, como demonstraram o Agros peruano e a Agronow brasileira. Os drones também podem ajudar a poupar pequenos agricultores de seu precioso tempo para escanear seus campos.
A Agrotech tem o potencial de fornecer alguma inclusão e crescimento sérios aos campos e pomares da América Latina. Além disso, também tem o potencial de melhorar o bem-estar de milhões de famílias que dele vivem. Ele só precisa que os investidores acreditem nas ideias inovadoras que estão por aí.
Enquanto isso, o BID continua em movimento
O BID tem sido uma abelha ocupada quando se trata de tecnologia e startups ultimamente.
Em setembro, ele fez amizade com o SoftBank – sempre o Softbank! Então, em outubro, lançou seu projeto regional de blockchain . Também possui um projeto de registro de terras em andamento no Peru, Paraguai e Bolívia.
Qual será o próximo empreendimento ainda não foi definido. No entanto, se sua atividade recente disser alguma coisa, provavelmente estará no blockchain.
Fonte: contxto.com
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